O que é um Áshrama

27-11-2023

O QUE É UM ÁSHRAMA

O ÁSHRAMA é um Templo da Luz Filosófica, do Desenvolvimento Interior (pessoal), da Energia Cósmica, da Paz e do Amor - com reflexos exteriores, pessoais, coletivos e Fraternos. É também a Casa do Grande Mestre (ou Primeiro Mestre – mais tarde Grão Mestre) - o Sat Guru.
O Profundo Desenvolvimento Interior do praticante é proporcionado por 3 pontos (Trimurti):

1. Conhecimento da Luz Filosófica da Tradição Primordial (no caso o Yoga Sámkhya);

2. Local da prática (o Áshrama), do Desenvolvimento Meditativo e da Iluminação Intelectiva – a Meta última do Yoga, pela Prática ou Percurso Filosófico (o Sádhaná); e a

3. Existência de um Verdadeiro Grande Mestre (Iluminado), inserido no Cordão dos Grandes Mestres Intemporais, de facto servidor da Tradição do Desenvolvimento da Humanidade, do Yoga, e do Sámkhya.


 A PRÁTICA FILOSÓFICA – O QUE SE PRATICA NO ÁSHRAMA

a. PRÁTICAS INTERNAS:
O motivo da existência do Áshrama – deve ser a prática da Suprema Sabedoria – a Iluminação Intelectiva (Buddhi) – o Samádhi. Essa Auto Perfeição (a subida da Escada dos Anjos), consegue-se pela prática da Verdadeira MeditaçãoDhyána / Samyama, pela Concentração Contínua – Dharaná, e pelas Abstracções da Mente e dos Sentidos – Pratyáhára (a Meditação é feita sempre sentada); e também pelos Exercícios Respiratórios – Pránáyáma – que aumentam exponencialmente o controlo da Energia disponível – o Prána (iões menos de oxigénio, e fotões), e da percepção, e até do domínio de algumas funções neurovegetativas (o Pránáyáma é feito sempre sentado); Pelo profundo Relaxamento – Yoganidrá - que combate o fortíssimo e mortal stress, a ansiedade, e os estados hipertensos, motivados por uma competição sem sentido anti fraterna, e pela nefasta poluição a todos os níveis - proporcionando em troca um sono nocturno de alta qualidade, e um reforço do Sistema Imunitário (o Yoganidrá é feito sempre deitado);Pela força dos belos Cânticos – Kírtana / Mantra – em Samskrta (vulgo Sânscrito) / Devanágari (feitos sentados); da Concentração Sonora pelos poderosos sons – Jápa Tala - cadenciados (feitos sentados); e dos feéricos sons Elevadores – Jápa Shesha – contínuos (feitos sentados); pela Introspecção e Análise em Grupo – Sat Sanga (sentados, normalmente em círculo);Do poder dos Yantra (ou Mandála) – Símbolos Complexos, e de interacção Cosmos / Indivíduo, de Influência Psicológica profunda (sentados, ou em equilíbrio estável); dos Mudrá – Gestos feitos com as mãos – despertadores de importantes zonas cerebrais, normalmente adormecidas (feitos sentados); dos Bandha – dinamizadores musculares (esfíncteres, e não só), despertadores da Super Energia - o mítico Poder da Kundaliní – Energia residual do ADN, que proporciona uma Grandeza e Dimensão Cósmica ao Ser Humano (libertando-o da condição rastejante - pós animal) (feitos sentados);Pelos votos da Alta Gratidão, do Reconhecimento, e Vénia Pújá, aos Antepassados Grandes Mestres da Sabedoria, que confere o Verdadeiro e Importante Conhecimento ao Neófito praticante – Chela / Shishya, e estabelece uma Subtil Ponte da Verdadeira e contínua inspiração positiva, e desperta Poderes – Siddhi – Perfeições assombrosas (normalmente feito sentado); e Mánasika – colocação da mente em mentalizações Universais intensas, pela Elevação e Evolução da Raça Humana (normalmente sentados).Estas são as actividades e práticas internas, de Iluminação interior do praticante no Áshrama, as quais devem ter um reflexo também Exterior, pelas chamadas
b. PRÁTICAS EXTERNAS:
nos Kriyá – Exercícios de desintoxicação e Limpeza das mucosas e dos órgãos (normalmente sentados ou acocorados); nos Ásana – alongamentos a frio, flexibilização, e equilíbrio - pela sensibilidade ao controlo da 1ª Força Universal a Gravítica; e no Karma no Yoga – o Serviço de Voluntariado Total, que se deve exercer no Áshrama, do trabalho por uma Verdadeira Causa Universal, Nobre e transparente, e pela
c. EXTENSÃO DO ÁSHRAMA A TODA A SOCIEDADE E PLANETA
O Percurso – Via, deve estar sempre em sintonia com a Filosofia do Yoga e com o seu Grandioso Fim – o Samádhi que Ilumina – e nunca o contrário. Assim, o comportamento do Shishya / Chela - Praticante Filosófico na totalidade do seu dia – deve estender-se do Áshrama a toda a sua área de influência - para com os seus amigos, sua família, colegas do trabalho, subalternos, chefias, autoridades, conhecidos, desconhecidos, desprotegidos, e principalmente crianças, mulheres e idosos;e também aos animais, plantas, florestas, água, ar, terra, ecossistemas;e ao respeito para com o Planeta Terra, o Sol - dispensador da Energia próxima, a Galáxia, e por todo o Cosmos.


fonte: https://www.confederacaoportuguesadoyoga.pt/pt/ashrama-definicao

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